O Primeiro trabalho aos 8 Anos

O primeiro contato com o interior, foi tranquilo, o difícil foi se adequar as novas regras, pois lá na casa que nos abrigava criança também trabalhava, uma criança aos seis anos, não possui maturidade para entender o trabalho e se entedia, dispersando com facilidade!
Não que isso tenha marcado a infância, acho até que foi bom, trouxe um sentido apurado a vida, pois a estética infantil era ilusória, abrigava já uma alma adulta.

A casa

Meu tio financiou um imóvel símples para que tivessemos nosso canto, ao longo de 24 anos minha mãe ia pagando aos poucos as prestações .
Sendo assim, fui apresentada formalmente ao trabalho infantil por meio período, aos 8anos de idade, e nunca mais parei de trabalhar.
No começo, me sentia tímida, as vezes olhava atravéz da porta da firma aberta as crianças que passavam por ali barulhentas, naquele clima que só criança sabe criar, e sentia que ao mesmo tempo que ganhava algo, também estava perdendo ...
A rotina já estava lançada, de manhã eu trabalhava numa empresa de bordados e a tarde ia para escola .
As vezes debruçava na carteira escolar e pensava, só irei descansar as costas um pouquinho, quando via estava sendo despertada por uma professora suave, que ao me olhar nos olhos parecia que compreendia a vida sofrida .

Pontos Positivos: O molde que a responsabildade me criou, tornando-me independente para a vida pretérita .

Primeira Infância IIII '' Separação dos Pais ''

Enquanto o ônibus desliza pela pista acetinada, olho pela janela observando o mato que cresce na beira do asfalto, sinto-me desconfortável dentro de mim mesma, como se tivesse perdendo algo, nunca me senti segura realmente, mas agora é como se estivesse jogada ao vento, sem eira nem beira .
Observo meu primo, sentado numa das poltronas, calculo sua idade, por volta dos 18 anos, fora a São Paulo especialmente para nos buscar, estávamos indo morar na casa da irmã de minha mãe , devido a separação de meus pais .
Através daí, nunca mais o veria, apenas haveria as constantes conversas ao pé do ouvido , dizendo que ele viria nos roubar ( meu irmão e eu) , para levar embora para Paraíba .
Havia sempre em meu coração medo que esse momento chegasse .
Chegamos na cidade que dali por diante seria nosso lar, fomos recepcionados pela irmã mais velha de minha mãe, era daquelas mulheres austeras, ligada a coisas da religião, levava a sério a responsabilidade dos cuidados da casa etc.
Na casa todos trabalhavam o tempo todo, os horários eram seguido militarmente .
Dentro das limitações infantis eu fiz amigos, e tentei viver independente do que eu não gostava .
Cresci ouvindo de minha mãe, que ela não agüentaria viver muito tempo pois era uma pessoa doente, mas que a família cuidaria de nós, meu irmão e eu, cresci em sobressaltos, frente as crises, temia ficar órfã .
Ao longo da minha adolescência ao conviver com tantas adversidades e situações problemáticas, explodia rebeldia dentro de mim, queria me libertar e não podia, era menor e não possuía autonomia nem nas escolhas de minhas roupas .

Pensamento Positivo: Conhecimento de lugares e pessoas,na convivencia aprende-se a sobreviver entre costumes e conceitos .
O trabalho entra na veia, e você aprende que é o caminho para a lbertação .
Houve separação instantanea durante o crescimento da vida real e dramatização .

Primeira Infância III '' Relacionamento Conjugal ''

Relacionamento conjugal

As brigas eram constantes, a mãe sempre muito voluntariosa, gênio forte, discutiam ,ou melhor ela falava e ele demonstrava sua violência através de gestos, ( hora esmurrando a mesa, ou simplesmente saindo para o bar ) .
Parecia que a bebida o anestesiava, pois podia ficar olhando longe estático por um bom tempo sem nada dizer.
Neste momento me achegava e colocava minha mão na sua, tenho certeza que ele nem se apercebia .
Era nítido que não estava ali de corpo e alma.
A imagem que tenho, é que tudo o que girou em torno de meu pai, esposa, filhos, foram circunstanciais.
O famoso “ Aconteceu”, nada premeditado , nada planejado, e resultou num amontoado de efeitos colaterais frente chamado ao livre-arbítrio , sua alma despreparada não sabia o que fazer para amadurecer , se tornar adulto.
Ninguém era adulto, todos éramos crianças, ninguém nos cuidava, e todos necessitavam de apoio psicológico, que não verbalizado, resultou numa série de acontecimentos desagradáveis que marcou nossas vidas, indelevelmente.

Epílogo Positivo: Compartilhar das experiências .

Primeira Infância II '' Bar da Fernanda ''

Bar da Fernanda

Ficava perto de nossa casa, a fachada era verde desbotada entre uma lacuna e outra,
Um pouco sujo, porém de vez em quando meu pai levava-me junto “ crente que eu era linda demais a exposição” .
A dona do botequim Fernanda tinha origem portuguesa, morena sorriso fácil... sempre me dava um doce !
Do alto do seu 1,75 ( aproximadamente ), pedia sua dose, que alternava entre todos os aperitivos previstos no mural, encostava-se ao beiral do balcão e ouvia as pessoas falarem, ouvia mais do que falava, parecia-me que o lugar era apenas uma válvula de escape para se ausentar do momento presente .
Porém uma vez ou outra se distanciava do copo e me olhava, sorrindo e dizia:
- Quer mais um doce filha?
Recebia uma afirmação.
Nossa alimentação era escassa em vitaminas, e eu sempre sentia fome, esses momentos para mim eram únicos, o doce inibia o desejo de comer.
Muitas vezes eu o via subindo uma escada de terra, que vinha da rua para casa , seus passos trôpegos, trêmulos, sem esperanças, eu ainda não entendia muito de sentimentos, mas a cabeça infantil pendia ao peito, como se tudo o que estava presenciando fosse além da realidade .
Os folguedos, as brincadeiras infantis aos poucos deixavam de ter participação, o momento vivido enchia-lhe a alma e ansiava ser acalentada .

Epílogo Positivo : Fernanda a dona do Botiquim, fez diferença entre um momento e outro, trazendo um pouco de açúcar e alegria .
A convivência, naquele exato momento, da companhia no bar, junto ao pai, mesmo que distante trouxe particular recordações posteriores... o rosto na penumbra, o jeito debruçado ao balcão .

Primeira Infância '' Pai ''

Para participar a quem quer entender que das alguras vividas, é possível extrair beleza, e boas recordações ...
Quando você achar que nada mais importa, que sua vida é difícil, seja por motivos pessoais, profissionais, falta de dinheiro...lembre-se da escola que é cada momento vivido, e se você compreender e entender, com certeza achará saída para o que acha ser impossível.
Não vejam,a participação abaixo como lamentação, veja como uma bem resolvida história vivida .
Narrarei em capítulos, e verão o quanto as pessoas podem transceder a fragilidade e entender posteriormente, abençoando a vida, por ter tido a oportunidade de estar nesta com pessoas que deveriam protege-lo, mas que por um motivo ou outro se sentiram incapazes de tal gesto .
Boa Leitura .


------------------------- 1º Infância ----------------------------------

Nem todos sabem ...
Mas de convivência com meu pai nesta vida, foi bem pouco tempo, eu tinha seis anos quando meus pais se separaram, e tinha onze no seu desencarne...
Tudo o que me lembro dele, é de um homem alto, cabelos negros, pele muita clara, deixando a vida leva-lo frente a um amontoado de sentimentos contraditórios que lhe iam a alma, mal sei o que realmente ele viveu, tudo que me liga a ele são histórias que pessoas contam...
Não me lembro de seus carinhos, minha lembrança apenas se confunde entre a imagem de um homem amargo, ausente, triste e de uma pessoa que transitava entre uma classe bem pobre , tendo minha pessoa ao colo repetindo para quem quisesse ouvir, o quanto aquele ser , ou seja: Eu, era linda, e esperava com brilho nos olhos o concordar das pessoas a repetir:
- Sua Filha é linda!!
Minha alma submerge triste quando relembro certas coisas, em tão tenra idade ,em que muitos jamais se lembrariam....eu me lembro!!!!!
Aquela casinha que nós vivíamos é parte de minhas memórias..
As mensagens se entrelaçam aquelas paredes, o jogo de Cozinha vermelho, a escassez da vida conjunta...sempre faltou tudo, desde o material...até a conjunção do espiritual, hoje sei que era resgate .


Epílogo formaL: Com a separação, a alma se tornou vazia, mas houve o contato direto com sentimentos e descobertas precoce da vida, porém nada do que viveu, maculou-lhe a alma .
Numa época onde o pai, a mãe são super-Heróis para os filhos, o contato com a vida real, pés no chão, assentuou-lhe o caráter, dividindo-a em duas personalidades: criança em forma adulta .

Comportamento & Carreira

A sensação de injustiça nasce da frustração em não saber administrar a carreira, o mau desempenho tem "enes" significados...
A pressa de atingir resultados é o maior vilão em termos de qualidade e perfeição, pois o fato conclusivo onde se extrai qualidade, produtividade,"liderança dez estrelas", está na estrutura criada através dos detalhes, diferente disto sempre haverá rebarbas,coisas a se fazer .
Colocar-se na posição de vítima, procurar culpados é uma atitude comum entre os profissionais, praticamente metade das pessoas agem de forma agressiva frente aos acontecimentos classificados como "Erros", assumindo assim atitude defensiva tentando achar culpados isentando-se dos pequenos fracassos .
Raciocinando dentro de questões psicológicas, " Quanto mais se nega o óbvio,quanto mais se busca culpados para eliminar o baixo desempenho, menor produtividade você propaga .
Agindo de maneira tresloucada, alimentando a agressividade na negação de nossos próprios pontos a serem melhorados, acabamos por criar um ambiênte pouco favorável, imagine que se somos líderes o estrago que acarreta para toda uma estrutura, uma Equipe .
O caminho é estudar, desenvolver habilidades , ter fóco e mudar um (mau) hábito, e para tanto é necessário treino e força de vontade .
As mudanças existem e buscar o novo, é um exercício saudável e rentoso .
Ter o controle da carreira nas mãos, é estar um passo a frente no caminho das "pedras", é assumir completamente o destino de sua vida profissional e identificar se o mesmo está em suas mãos ou nas de terceiros .
Não se disperse com superfluidades, trace objetivos, assumindo responsabilidades sem perda de tempo .